terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Quando

Quando...

Aquela vontade de continuar as"batalhas", despertar a cada dia com você em um novo amanhecer.

Aquele desejo de começar uma (nossa) família, está como um balão flutuando sobre a cabeça.

Sente um gelo por dentro mesmo quando a temperatura ultrapassa os 30º.

Todos os momentos passam tipo flecha e nem queremos piscar, porque quando demos conta já se foi mais um dia das nossas vidas.

Seus olhos em sintonia (com os meus) são capazes de iluminar o futuro escuro e desconhecido.

Sentes o coração agitado como o mar ressacado transformando as suas batidas na mais bela melodia já ouvida.

Sentes que finalmente todos os seus pedidos de olhos fechados, ao soprar as velas se tornaram realidade.

2 se torna 1, uma só alma gigantesca, cintilante e deliciosamente em paz, transbordando tanto, que envolve de amor e paz os que nos rodeiam.

Se está com sintomas assim ou algo semelhante, preciso com urgência lhe dizer... PARABÉNS! 

Você encontrou algo ou alguém muito especial, capaz de te fazer sentir o que muitos sonham, quando ainda temos entrada permitida na "Terra do Nunca". Encontrou o que muitos pedem em segredo para um dia quem sabe experimentar, porém poucos tem a coragem de assumir e verbalizar, mas lá no fundo o que todos nós queremos é encontrar o "amor para a vida". 
Ser os velhinhos(as) que estão sentados no quintal de mãos dadas, saboreando os delicados raios de sol e se orgulhando do amor que juntos cuidaram por longos anos, com um sorriso lindo nos lábios parecendo uma tela pintada por um artista apaixonado que no fim ao invés de assinar o seu nome, deixa a frase..."E viveram felizes para sempre".

sábado, 23 de junho de 2018

Meu Livro

Tantos quilómetros já sobrevoei sobre o imenso azul salgado... intenso... gelado...
Foram tantas idas e vindas desgastantes. 

No meio de luzes, balões coloridos, conversas cantadas, músicas recitadas, sorrisos frequentes e olhares resplandecentes, reparei em ti, um pequeno livro chamou a minha atenção. 
Já o tinha visto outras vezes, mas desta vez olhei mais de perto, um livro pequeno, delicado, com uma capa linda e viva, me aproximei um pouco mais e reparei em uma princesa que encaixava perfeitamente no colorido da capa, um olhar intenso, uma delicadeza que a primeira vista dava um ar de fragilidade, mas só a primeira vista.
Durante duas semanas não abria mão de estar com ele, não importava onde eu estava, no futebol com os amigos, na praia, nas noites bem passadas no Baixo Méier, ele estava sempre comigo. A paixão que eu sentia era integral, surreal... a cada página virada eu ansiava por mais. Era um sabor agridoce, assim como o Carnaval, todo livro tem o seu  fim. Quando dei por mim, percebi que era uma questão de dias até terminá-lo. 
Mais uma ida ou vinda (já nem sabia mais) pelas alturas se aproximava, e então sem terminar resolvi guardá-lo na minha mala. 
Diminuí o ritmo da leitura, paginava lentamente e até reli alguns capítulos, não estava preparada para ler até o fim, mas qual seria o fim?
Demorei quase um ano até chegar nos parágrafos finais. Tempestades, confusões, caos, mudanças de rumo... tudo mudou! Sabe quando terminamos de ver um filme e pensamos, "Ah! Vai sair o 2."? 

O sol brilhava no mês de Julho, quase 11 anos depois, eu sinceramente já nem acreditava que haveria a continuação, mas ao ler na Internet o nome do livro, do "meu" livro, meu coração suspirou e sorriu! 
Folha após folha, fui invadida mais uma vez pela intensidade que só aquele livro é capaz de me fazer sentir, nunca soube se eu devorava as páginas ou se elas me devoravam, o cheiro das folhas era afrodisíaco! 

No meio de mudanças, compromissos, Natal, bagunças, andanças... eu o perdi, nem conseguia acreditar, ainda tinha tanto para ler.
Tudo está mais calmo, organizado e no meio dessa limpeza e arrumação, lá estavas tu. 
Não te posso ler agora, mas com a calma que você merece, mergulharei em suas páginas novamente lentamente e intensamente.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Era uma vez a "Terra do nunca"

24 horas por dia? A questão aqui é, como faço para encaixar todos os sorrisos, todas as conversas, os abraços, olhares intermináveis, as palhaçadas, opiniões trocadas, experiências vividas que são tantas... vamos fazer um filme? Vontades, sonhos, todas aquelas coisas nossas.

Me sinto tão "adulta", para minha surpresa, não é tão ruim como eu achava que seria, aquele meu desejo de viver um dia na "Terra do nunca", já consigo aceitar viver por aqui mesmo, na verdade, o tempo passa e mais vontade eu tenho de "crescer".

Faço dos meus dias cheios.
Faço das minhas noites confortáveis.
Transformo os meus sonhos em objetivos, metas que eu VOU ATINGIR.
Faço o que eu quero, quando quero, com quem quiser vir.

Com a cabeça no travesseiro e a sutil luminosidade das estrelas, suspiro. Por que será?
Mais uma noite que o conforto toma conta do meu corpo, dos meus pensamentos, do meu peito". O despertar mesmo que seja Domingo às 6:45 da manhã, vem com muita vontade de viver mais vinte e quatro horas. Mais um dia.
"Bom dia presente, mais um dia para fazer de hoje ainda melhor do que ontem!"

Com certeza!

terça-feira, 15 de maio de 2018

Mar de cores

É importante saber viver tudo. O "cinzento" também nos ensina, o "cinzento" muito nos ensina.
Se tudo fosse a cores, não traríamos no peito a mesma força, não traríamos no peito a mesma paixão.
Uma tatuagem dói, gosto de sentir a dor que acompanha cada picada. aquela dor só minha, aquele momento só meu. 
O misto de lembranças, sentimentos, orgulho, felicidade... mais um motivo.
As picadas não cessam, a minha pele vai sendo preenchida, lentamente vou sentindo o preenchimento de fora para dentro, até o meu peito, vai seguindo cada vez mais profundo, até que chega a minha alma e nesse momento já mergulhei em meus pensamentos mais profundo.
Uma voz me traz até a superfície novamente. 
O meu coração explode de felicidade, enquanto os meus olhos deslumbram a minha nova "marca".
Pequena como uma pena, mas traz com ela uma imensidão.

Não as faço a cores, o colorido deixo para a minha vida. O colorido está na minha vida. 
O cinzento é pesado, é na maior parte das vezes monótono.
Aproveito o cinzento para ouvir, refletir, aprender, corrigir... o tempo passa e de repente de uma forma distraída pego num pincel e recomeço, um pouco de verde, um pouco de rosa, também gosto do azul... me limito a rabiscar. 
Quando para e olho, talvez tenha exagerado um pouco nas cores, olho então novamente, só que desta vez com mais atenção. Os meus olhos não queriam acreditar no que estavam a ver, fiquei deslumbrada, os simples rabiscos haviam se transformado num imenso mar de cores. Em cada vai e vem das ondas uma nova tela era desenhada, uma mais linda do que a outra.
Elas vem e vão, e eu, só vou.

domingo, 6 de maio de 2018

Coisa boa


Sinto energias positivas em todos os pequenos momentos dos meus dias.

É grande o desejo de fazer dessa sensação algo vitalício na minha vida.

Ao mesmo tempo sou consciente para saber que para sempre é muito tempo.

Por outro lado, sempre fui “acusada” de ser muito sonhadora.

Sou e assim permanecerei! Sonho, sonho mesmo, sou positiva sim e acredito no menos provável, basta o meu coração sussurrar ao meu ouvido. Respeito muito a sua voz.

Olho para o mundo de uma forma diferente. Será a primavera? Será que as milhões de folhas e flores que me rodeiam influenciam tanto assim o meu olhar?

Vivo tentando trazer para o meu mundo momentos únicos, pessoas inesquecíveis.

É sempre de uma forma inusitada que vivo esses momentos.

Sou sempre apanhada de surpresa quando humaninhos tão especiais aparecem na minha vida e só desejo uma coisa, que permaneçam. Que permaneçam e que as nossas vidas e almas se entrelacem com “laços” tão fortes que nunca nada e nem ninguém tenha a capacidade de desatá-los.

Quem me conhece sabe que na minha vida existem alguns detalhes que eu não abro mão, quem faz parte do meu pequeno mundo entende que existem pequenas coisas indispensáveis. Dessas coisas, não abrirei mão nunca, porque essas coisas são as que me tornam feliz e trazem sentido para a minha vida.

Não consigo enxergar forma de nesse mundo caminhar sozinho, de vencer pequenas batalhas sem pelo menos um “braço direito”, aquele que enfrentaria o fim do mundo com você. Tenho sorte, bem, talvez não seja sorte, talvez alguém lá em cima se importe comigo e me envia “presentinhos”.

Obrigada, continuarei fazendo a minha parte.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Caneta de pena


Os momentos vão surgindo.

As pessoas indo e vindo.

Algumas ficam quando não esperamos que o façam, outras acreditávamos que iam ficar, mas não, elas vão.

Ao olhar para trás percebo que já caminhei “alguma coisa”, Olho para a frente e não faço a menor ideia do que está lá a minha espera. O mundo nos força constantemente a enxergar o quão forte nós somos e que as nossas pernas são grande o suficiente para ultrapassar obstáculos que a primeira vista parecem ser mais do que somos capazes de ultrapassar. Se isso me incomoda? De jeito nenhum. De que outra forma eu viveria e valorizaria os meus dias preciosos? De que outra forma eu iria valorizar as “pequenas” coisas que os dias me oferecem todos os dias? Um dia de sol em que eu posso passear no parque, o sorriso de uma criança inocente, olhar para o mar e sentir como se ele estivesse sorrindo de volta. Um dia nublado em que posso conversar horas e horas como se eu tivesse todo o tempo do mundo, compartilhando! Um dia de chuva em que as suas gotas chegam e soam como as composições de Carter Burwell trazendo uma sensação de conforto.

A felicidade chega de surpresa, muitas vezes nem estamos preparados. Gosto.

Bem, deixa ela entrar né? Essa é sempre bem-vinda, quem me dera ela pudesse sempre ficar, mas tudo bem, já aprendi que se cuidar bem dela e aproveitar intensamente os momentos em que ela está de visita, ela volta com muito mais frequência.

Ah, as pequenas coisas, essas sim valem a pena! Um beijo pequenino, uma pequena xícara de café, dois cães pequeninos, um apartamento pequeno, um pequeno gesto… Esses “pequenos” veem carregados de paz, amor, tranquilidade, conforto, felicidade…

Certo dia, percebi que nós somos os responsáveis por escrever as nossas próprias histórias, de preferência ao lado de pessoas que nos ajudem a escrever longos e felizes parágrafos.

terça-feira, 6 de março de 2018

Dose diária indispensável



Tantas energias me rodeiam diariamente, às vezes assusta-me a enorme influência que elas tem na minha vida.

A positividade carrega com ela acontecimentos inesperados para quem naturalmente é assim, positivo!

O medo de se expor a decepções (inevitáveis ao meu ver), é um corte das nossas asas, o pessimismo ou mostrar indiferença perante uma situação, algo ou alguém que no fundo significa “tudo”, ou quase “tudo”, é no mínimo uma escolha de vida pobre de espírito.

Nunca devemos nos esquecer de que estamos aqui, vivos. Cair faz parte. Sou defensora de que devemos nos atrever a sonhar, acreditar no mais absurdo e viver os dias em busca de superar as adversidades que irão surgir vezes e vezes sem conta exigindo o máximo de nós. Só assim seremos fortes e capazes de nos reinventar.

O positivismo é o alimento diário da minha alma. Sou viciada em pessoas positivas, nos seus sorrisos contagiantes, suas palavras inspiradores, enfim, o simples fato de estarem presentes é revigorante.

Não tenho espaço para algo diferente disso.

Para quê trazer para o nosso dia-a-dia futilidades, dúvidas, rancor, teimosia, privação de sentimentos e vontades?

Estou completamente viciada, não tenho forças para deixar tanta coisa boa de lado. O bem-estar que estas energias me proporcionam … quero, quero sempre e para sempre.

Gosto de sentir os meus olhos a brilhar. Gosto de sentir que o tempo não importa, é como se eu só tivesse um lugar para estar, ali, exatamente ali onde estou, onde tantas energias boas convergem, nos conetando naturalmente e firmemente.

Positividade, seja sempre bem vinda.