terça-feira, 1 de maio de 2018

Caneta de pena


Os momentos vão surgindo.

As pessoas indo e vindo.

Algumas ficam quando não esperamos que o façam, outras acreditávamos que iam ficar, mas não, elas vão.

Ao olhar para trás percebo que já caminhei “alguma coisa”, Olho para a frente e não faço a menor ideia do que está lá a minha espera. O mundo nos força constantemente a enxergar o quão forte nós somos e que as nossas pernas são grande o suficiente para ultrapassar obstáculos que a primeira vista parecem ser mais do que somos capazes de ultrapassar. Se isso me incomoda? De jeito nenhum. De que outra forma eu viveria e valorizaria os meus dias preciosos? De que outra forma eu iria valorizar as “pequenas” coisas que os dias me oferecem todos os dias? Um dia de sol em que eu posso passear no parque, o sorriso de uma criança inocente, olhar para o mar e sentir como se ele estivesse sorrindo de volta. Um dia nublado em que posso conversar horas e horas como se eu tivesse todo o tempo do mundo, compartilhando! Um dia de chuva em que as suas gotas chegam e soam como as composições de Carter Burwell trazendo uma sensação de conforto.

A felicidade chega de surpresa, muitas vezes nem estamos preparados. Gosto.

Bem, deixa ela entrar né? Essa é sempre bem-vinda, quem me dera ela pudesse sempre ficar, mas tudo bem, já aprendi que se cuidar bem dela e aproveitar intensamente os momentos em que ela está de visita, ela volta com muito mais frequência.

Ah, as pequenas coisas, essas sim valem a pena! Um beijo pequenino, uma pequena xícara de café, dois cães pequeninos, um apartamento pequeno, um pequeno gesto… Esses “pequenos” veem carregados de paz, amor, tranquilidade, conforto, felicidade…

Certo dia, percebi que nós somos os responsáveis por escrever as nossas próprias histórias, de preferência ao lado de pessoas que nos ajudem a escrever longos e felizes parágrafos.

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